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Feliz Ano Velho

Conheci este livro no Skoob, em quase toda estante que eu visitava, lá estava ele: lido pelas mais diversas preferências, pelas mais diversas idades. Aí o bicinho do vício em leitura começou a dar seus sinais: Você tem que ler esse livro. E eu ainda tentei joga-lo lá pro fim da imensa pilha que tenho esperando, mas o bicinho não dava trégua.

Consgui acalma-lo durante um tempo, mas um belo dia, em plenas férias no Rio de  Janeiro, deparo-me com o livro exposto em uma feira no centro da cidade e o compro. Aí foi a perdição do vírus e a leitura não pode mais sofrer adiações.


Feliz Ano Velho é o livro de estréia de Marcelo Rubens Paiva, e conta a história de... Bom, conta a história do próprio Marcelo,  um garotão que, brincando com os amigos em um dia de calor, pula na água em busca de um tesouro.  No mergulho, sua
vértebra quebra e o corpo não responde. E agora?

Agora, Marcelo vai nos contando como ficou sua vida: hospitais, enfermeiras,
fisioterapeutas e a o choque de não mais andar. Triste? Nem um pouco, ele desfia
entre relatos atuais e flash-backs uma dose de humor e transformação como quem
chega na sua casa, abre a geladeira, pega uma coca e muda o canal da sua tv, ou
seja, como um grande amigo, sem medo do impacto de suas palavras e pronto para os
julgamentos que será submetido. Ainda estou para conhecer alguém que escreva como
ele.  Como não é um livro de ficção, o garotão não volta a andar, mas aprende a
"andar com outras pernas" e amadurece um bocado, não fugindo dos Finais Felizes da
ficção.



Sobre o autor: Marcelo Rubens Paiva, nascido em São Paulo em 1959, aos 11 anos de 
idade sofreu o primeiro grande baque de sua vida: o desaparecimento do pai (o
ex-deputado federal Rubens Paiva) pela ditadura militar.Um despertar violento da
consciência política. Estudou na USP e Unicamp. E então aos 20 anos de idade , ele
sofreu o segundo grande baque: um acidente que o deixou tetraplégico. Hoje, com
muita fisioterapia, voltou a locomover as mãos e os braços.
Além de escritor, Marcelo é dramaturgo e jornalista.publicou 6 romances:
“Blecaute” (1986),
“Uabrari” (1990),
“Bala na Agulha” (1992),
“Não És Tu, Brasil” (1996),
“Malu de Bicicleta” (2004)
“A Segunda Vez que Te Conheci” (2008).

Há crônicas e contos reunidos nos livros “As Fêmeas” (1994) e “O Homem Que Conhecia
as Mulheres” (2006). Como dramaturgo, escreveu: “525 Linhas” (1989); “O Predador
Entra na Sala” (1997); “Da Boca pra Fora – E Aí, Comeu?” (1999);
“Mais-Que-Imperfeito” (2000); “As Mentiras que os Homens Contam” (2001); “Closet
Show” (2001) e “No Retrovisor” (2002).

Atua como colunista do Caderno 2 do jornal “O Estado de S.Paulo” e possui o blog
Pequenas Neuroses Contemporâneas. “Feliz Ano Velho” foi transformado em filme
estrelado por Marcos Breda e Malu Mader.

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