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A décima segunda noite

Imagine uma hitória contada por um papagaio. Difícil imaginar? Agora pense que esse papagaio consegue citar uma porção de escritores famosos. Melhorou?
A décima segunda noite é narrada por Henri, um papagaio pintado de verde e amarelo que passa a maior parte do seu tempo em um salão de beleza. A trama se passa ente o  perído do natal e a festa de reis (12 dias), sendo essa última a décima segunda noite.
Henri narra para um gravador minusculo, a história um grupo de brasileiros que vivem em Paris  e que frequentam o salão Lllyria e se envolvem em amores platônicos, troca de sexo, máfia e tráfico de pedras rodeados pelo tradicional humor de Veríssimo. Uma boa pedida de leitura para as férias.
Vale lembrar que o livro é baseado na peça Noite de Reis (Shakespeare) e é o segundo volume da coleção Devorando Shakespeare, que já publicou Trabalhos de Amor Perdidos de Jorge Furtado e espera por Adriana Falcão para dar seqüência à série.
Sobre o autor:
Luis Fernando Verissimo nasceu em 26 de setembro de 1936 na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, filho do escritor Erico Verissimo e Mafalda Verissimo. Em 1943, convidado a lecionar na Universidade de Berkeley, na Califórnia, Erico Verissimo partiu com Mafalda, Luis Fernando e Clarissa, a filha mais velha, para os Estados Unidos, onde ficaram durante dois anos. Em 1954 a família Verissimo viajou novamente para os Estados Unidos, onde Erico exerceu a função de Presidente do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana, em Washington DC, durante 4 anos. Neste período Luis Fernando iniciou seus estudos de música, aprendendo a tocar saxofone e tornando-se um admirador fervoroso de jazz. Ao Retornar ao Brasil, em 1956, começou a trabalhar na editora Globo de Porto Alegre, no setor de arte e planejamento. Em 1962 transferiu-se para o Rio de Janeiro onde exerceu as atividades de tradutor e redator de publicações comerciais. Casou-se com a carioca Lúcia Helena Massa, sua colega de trabalho na redação do Boletim da Câmara de Comércio do Rio de Janeiro, com quem teve três filhos - Fernanda, Mariana e Pedro. De volta a Porto Alegre em 1967, Luis Fernando começou a trabalhar como copy-desk do jornal Zero Hora e como redator de publicidade. Em pouco tempo já mantinha uma coluna diá-ria assinada, tornando-se conhecido por suas crônicas de humor, seus comentários políticos e esportivos e uma série de cartuns e histórias em quadrinhos. Seu primeiro livro, O Popular, coletânea de crônicas e cartuns, foi publicado em 1973. Atualmente, o autor escreve semanalmente para os jornais Zero Hora e O Estado de São Paulo, e diariamente para o Jornal do Brasil, além de contribuir para inúmeras revistas e escrever também para a TV Globo. Zero Hora, O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil também publicam, diariamente, sua tira de quadrinhos As Cobras. Em 1995, o autor comemorou a centésima edição do livro O Analista de Bagé, que já vendeu mais de 500 mil exemplares desde seu lançamento em 1981. A vendagem do conjunto da obra do autor já ultrapassou a marca de 1 milhão de exemplares. Seu único romance, O Jardim do Diabo, foi traduzido para o alemão e o espanhol, e algumas de suas crônicas foram publicadas nos Estados Unidos e na França em coletâneas de autores brasileiros. Luis Fernando Verissimo também é colaborador do jornal português O Público. Além de muitas vezes premiado pela Editora Abril como melhor cronista de humor do país, Verissimo também recebeu, por seus comentários políticos e sociais, vários prêmios humanitários concedidos por organizações dedicadas aos direitos humanos (entre eles, recentemente, a Medalha Chico Mendes, oferecida pelo grupo Tortura Nunca Mais). Em 1995, o programa da TV Globo Comédias da Vida Privada, baseado em seu trabalho, recebeu o prêmio da crítica de melhor programa da TV brasileira.

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Para ter tempo de ler



Quem é que tem tempo de ler um livro hoje em dia? Quem sempre teve, ué. Os adolescentes, com as tardes livres depois da escola, as crianças, que precisam deles para aprender a ler, os adultos de férias, as grávidas, os convalescentes e os apaixonados pela leitura, aquele tipo de gente que lê pelo bem da sua saúde como um paciente que não possa ficar sem seu oxigênio.
Essas pessoas TÊM tempo de ler um livro. Todo o resto da massa precisa criar momentos [desconsidere esta generalização se você trabalha com leitura, ok?]. Desligar a tevê e o computador, colocar o celular no silencioso, esquecer da fatura do cartão de crédito e dos amigos distantes só acessíveis via IMs, esquecer do vizinho, da faxina mal feita, do pouco sono que tem pela frente… O que um dia pode ter sido natural, torna-se provocado. É quase como ir para o motel para fazer amor. Mas como diz a música, o mundo é um vampiro e parece ser muito mais fácil deixar o ócio prazeroso da leitura ser uma das primeiras coisas a ser sugada à medida que você “cresce”.
É por isso que você vê tanta gente com livros na mochila, no meio dos papéis do trabalho, entre os gadgets no banco detrás do carro… Qualquer cinco minutos a mais na sala de espera do médico já dá pra fechar aquele capítulo. Ou, vai saber, para se atualizar do BBB, ou do esporte, ou da novela, ou do trabalho mesmo. Tá vendo, a internet já apareceu aí de novo pra te distrair.
Ando com mochila nas costas fora do meu horário de aula desde os… 15 anos? Lia de casa para a escola, no carro. Da escola para casa, no ônibus. Em casa, às vezes lia até a hora do treino de basquete ou do curso de inglês. Me acostumei a ler em qualquer canto [a dormir também] e assim, com o advento da mochila nas costas fora do horário de aula… pude levar meus livros junto comigo.
Com mais tempo passando e mais confusa a vida ficando, o tempo para ler um livreto sequer aumentou absurdos. Em Sampa, dá para ler muito no ônibus ou no metrô. Morando perto do trabalho, dificultou. Um dia, uma guria do trampo, me vendo com o mesmo livro que carrego desde dezembro do ano passado, perguntou num tom meio irônio, meio jocoso: “ainda lendo esse aí?”. Tive rir amarelo, né?
________________________________________________________________________________
Screen shot 2010-04-08 at 00.27.29Pedro Jansen é piauiense radicado em São Paulo, jornalista, autor do livro “Deus Ex Machina – Quando o Rock Teresinense Nasceu do Nada” e blogueiro desde 2001. Foi repórter do jornal O DIA – PI e da revista VIP, da editora ABRIL. Foi também editor do Yahoo! Posts e atualmente trabalha na Revista da Livraria Cultura.

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Feliz 90 Clarice



Haia Pinkhasovna Lispector nasceu em 10 de dezembro de 1920, na Ucrânia. Na próxima sexta-feira, a menina que chegou ao Brasil com apenas dois meses fugindo da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa e se tornou uma das maiores escritoras da literatura brasileira, completaria 90 anos.

"Mas se eu gritasse uma só vez que fosse, talvez nunca mais pudesse parar. Se eu gritasse ninguém poderia fazer mais nada por mim; enquanto, se eu nunca revelar a minha carência, ninguém se assustará comigo e me ajudarão sem saber; mas só enquanto eu não assustar ninguém por ter saído dos regulamentos. Mas se souberem, assustam-se, nós que guardamos o grito em segredo inviolável. Se eu der o grito de alarme de estar viva, em mudez e dureza me arrastarão pois arrastam os que saem para fora do mundo possível, o ser excepcional é arrastado, o ser gritante”.
 Clarice Lispector
Leia mais sobre Clarice

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E se lhe restasse todo o mudo?

Em Blecaute três jovens universitários, Martina, Mário e Rindu, que após uma palestra de Espeleologia, a ciência que estuda as cavernas, decidem montar um grupo para realizar estudos sobre o assunto, e, em um feriado prolongado, resolvem colocar os estudos em prática e vão para Betari, uma região cheia de cavernas no Vale do Ribeira. Enquanto cochilavam dentro de uma das  cavernas, o nível da água do riacho que por lá passava subiu, deixando-os  presos por aproximadamente três dias.
Quando conseguem sair, acham tudo parado: os carros no meio da rua,  nenhum barulho pela movimentada São Paulo. E as pessoas?  Todas  imóveis, duras,  como se estivessem cobertas por uma camada de plástico.  O mundo acabou?  Porque só eles sobreviveram?
O que você faria no lugar deles? Começaria a procurar uma explicação? Eles  também começaram. Mas... Não encontraram. Só descobriram que agora poderiam
fazer tudo o que quisessem, pegar qualquer coisa que ninguém irira reclamar. Parece bom, né?
E agora? Ter tudo a sua disposição é bom ou não? Você ficariam entediado? Será que os humanos voltarão a se mecher?
Rindu, com suas reflexões, nos guia pelo "mundo vazio" e respode as esta questões. Ainda estou decepcionada com o fim do livro, mas é uma leitura que vale a pena.
Sobre o autor: Marcelo Rubens Paiva (São Paulo, 1959) é um escritor, autor teatral e jornalista brasileiro Nascido em São Paulo em 1959, aos 11 anos de idade sofreu o primeiro grande baque de sua vida: o desaparecimento do pai (o ex-deputado federal Rubens Paiva) pela ditadura militar.Um despertar violento da consciência política. Estudou na USP e Unicamp. E então aos 20 anos de idade , ele sofreu o segundo grande baque: um acidente que o deixou tetraplégico. Hoje, com muita fisioterapia, voltou a locomover as mãos e os braços. Desde 1989, depois que estudou dramaturgia no CPT do Sesc, em São Paulo, ele estreou no teatro com a peça 525 Linhas, dirigida por Ricardo Karman. Em 1998, estreou E aí, Comeu?, peça dirigida por Rafael Ponzi, que depois mudou de nome pra Da Boca Pra Fora. Com ela, ganhou o Prêmio Shell, melhor autor, em 2000.
Atualmente escreve em:  http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/

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conta?


- Desce aqui.
- Pra que?
- Tá na hora.
- Hora de que?
- Desce que eu te conto.
- Me conta agora, aí eu desço.
- Não. Desce que te conto.
- Ah, conta nada.
- Conto.
- Promete que conta.
- Prometo.
- Você não cumpre promessa.
- Quem disse?
- Eu disse.
- Fala uma que não cumpri.
- Teve aquela pra Santa de Santa.
- Tá, mas essa eu justifiquei. Fala outra.
- Não vale nem justificando. Você não cumpriu e pronto.
- Tá, mas tirando essa, cumpri todas as outras.
- Mentira!
- Tá me chamando de mentiroso?
- Estou!
- Por que?
- Por que o que?
- Porque você está me chamando de mentiroso?
- Sobe!
- Sobe o que?
- Sobe aqui que eu te conto.
- Não conta agora.
- Não, sobe que te conto.
- Se eu subir você conta?
- Desce aqui.
- Pra que?
- Tá na hora.
- Hora de que?
- Desce que eu te conto.
- Me conta agora, aí eu desço.
- Não. Desce que te conto.
- Ah, conta nada.
- Conto.
- Promete que conta.
- Prometo.
- Você não cumpre promessa.
- Quem disse?
- Eu disse.
- Fala uma que não cumpri.
- Teve aquela pra Santa de Santa.
- Tá, mas essa eu justifiquei. Fala outra.
- Não vale nem justificando. Você não cumpriu e pronto.
- Tá, mas tirando essa, cumpri todas as outras.
- Mentira!
- Tá me chamando de mentiroso?
- Estou!
- Por que?
- Por que o que?
- Porque você está me chamando de mentiroso?
- Sobe!
- Sobe o que?
- Sobe aqui que eu te conto.
- Não conta agora.
- Não, sobe que te conto.
- Se eu subir você conta?

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Dicionário de expressões populares

Dicionário esmiúça expressões populares
"Acatitar os olhos", "dar o couro às varas", "alçar a caganeta", "ter lacraia no bolso": estas e outras milhares de expressões populares, algumas de uso restrito, conferem à língua portuguesa um rico manancial polissêmico. Daí a origem do recém-lançado "Dicionário de Expressões Populares da Língua Portuguesa" (WMF Martins Fontes, 980 págs., R$ 98), do pesquisador João Gomes da Silveira. "O trabalho saiu tão extenso que não me detive especificamente sobre tais ou quais expressões. Ascende ao catatau de 22.500 [expressões]", diz Silveira.
Leia a seguir entrevista concedida pelo pesquisador à Ilustríssima.
Folha - Como surgiu o seu interesse por dicionários?
João Gomes da Silveira - De um ponto de vista mais subterrâneo e longínquo, talvez a partir dos raros estudos que tive de filosofia, que nos tenta explicar as causas primeiras. Depois, com mais decisão, ao tentar estudar o inglês e o espanhol. Fiquei fascinado pela vultosa quantidade de expressões idiomáticas lá nesses dois idiomas.
Na sua opinião, quais são as melhores expressões catalogadas no dicionário que organizou?
O trabalho saiu tão extenso que não me detive especificamente sobre tais ou quais expressões. Ascende ao catatau de 22.500 [expressões]. Mas as expressões ligadas aos significados de "morrer" (correspondente a "comer capim pela raiz", "dar o couro às varas" etc.) e "embriagar-se" (correspondente a "encher a cara", "tomar um porco" etc.) são piramidais.
E quais são as expressões mais engraçadas do dicionário?
Esta sua pergunta se assemelha à anterior, quanto ao grau de dificuldade que tenho em respondê-las. Há inúmeras expressões deveras engraçadas; e aí o subjetivismo de cada um é que vai eleger esta ou aquela. O caro entrevistador --a quem agradeço-- já me auxiliou na difícil tarefa, a saber: "acatitar os olhos" (correspondente a "arregalar os olhos"), que só considero meio idiomática, e "alçar a caganeta" (correspondente a "ir embora"), mais autêntica, porém de origem lusa. Gosto de uma expressão registrada pelo mestre Aurélio: "ter lacraia no bolso" (correspondente a "ser mão-de-vaca", "usurário"). Em outro trabalho que concluí, bilíngue, no "Glosario Esencial del Español Popular", também há um mundão de expressões muito hilariantes.
Como uma expressão começa a fazer parte da língua, tornando-se popular?
Em princípio, pegando o bonde do oportunismo. A expressão idiomática vem, inicialmente, como gíria ou tem vida fugaz, então se arrancha de malas e bagagem no idioma. O uso continuado dá-lhe o tom da popularidade. E tanto mais será uma expressão popular quanto mais seja repetida.
Por que há tantas expressões em português com aparente duplo sentido, sobretudo relacionadas a sexo?
Quando se trata de algo relacionado a sexo, entram os preconceitos e as expressões viram como que um tabu. Daí os lexicógrafos já lhes acrescentam a pecha do "chulo". E elas assumem a polissemia; carecem de várias acepções. Depois, é preciso camuflar o socialmente feio com os tais eufemismos, os abrandamentos da linguagem.
O vocabulário básico dos falantes da língua portuguesa tem ficado menor? As expressões populares estão desaparecendo do cotidiano?
Penso que o vocabulário erudito, e que também não é nada básico, contido lá naquela linguagem escorreita, que vai de Camões a Machado, de Gregório de Matos a José de Alencar, esse léxico mais formal certamente anda em baixa, sim; contudo, sem demagogia, ainda acredito muito na força e no poder do "expressionário" popular, que é apanágio dos falares do povo, particularmente nos meios mais simples da sociedade.
Em relação a outros países lusófonos, o Brasil seria aquele que mais usa expressões populares?
Até pelo número expressivo de falantes, sem dúvida, acredito que sim. O Brasil lidera o "ranking" das gírias, no contexto geral das expressões. É indubitável que temos maior abrangência no campo do idioma. E os meios de comunicação modernos deram uma dimensão extraordinária ao surgimento dos inumeráveis modismos. No entanto, há que se ter muito respeito e distinção com o acervo dos lusitanismos.

Fonte: EUCLIDES SANTOS MENDES  em http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/836938-dicionario-esmiuca expressoes populares.shtml

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Contando um conto

Conto é uma história pequena - Disse o pai a filho que lhe importunava com o dever de casa. Você escreve cinco linhas sobre quase nada e entrega para a professora. Ela vai achar lindo e te dar uma boa nota. E concluiu, professores gostam de alunos que fazem o dever.
O garoto olho para a folha pautada do caderno. Fez pequenos cálculos para saber se iria precisar aumentar sua letra.Apontou o lápis e escreveu:
Meu pai disse que seu eu escrevesse cinco linhas, eu teria um conto. Então eu apontei o lápis fiz uma letra BEM Grande para ocupar muitas linhas e ele deve saber o que diz, quando falou que a professora gosta de alunos que fazem dever de casa. E eu sempre fiz os meus.
Não gostou das cinco linhas preenchidas. Mas já era hora de ir para escola. Não dava mais tempo.
Na sala de aula, olhou para a pilha de folhas, colocou seu conto sobre ela, e rezou para que o pai estivesse mesmo certo.
Uma semana depois, recebeu a folha de volta. Não tinha nota, mas um bilhete com uma letra redondinha:
Nos gostamos que façam suas lições, porque com elas você estará praticando a matéria que vimos nas aulas. Isso não lhe dá o direito de preencher umas linhas com uma letra desproporcional e dizer que é um conto.
Naquele dia, o garoto não foi para casa, sentou no banco duro da biblioteca e leu um tal de livro de contos.
No outro dia, entregou quatro folhas preenchidas, com sua letra em tamanho normal, para professora. Ela, só conseguiu, naquele momento ler o bilhete:
Agora já sei como montar um conto, e não estou lhe entregando isso para melhorar minha nota.Depois da biblioteca, o garoto não parou mais de produzir pequenos contos. Mas nunca os publicou, só consegue escrever e mandar para a antiga professora que sempre os devolve com um bilhete criativo.
Dizem que ele escreve só para receber o bilhete dela. Ele não se pronuncia.

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Modernizaram o Pequeno Príncipe

Uma nova animação criada para a TV promete dar ao Pequeno Príncipe, personagem criado por Antoine de Saint-Exupéry, um ar mais moderno. E por isso está causando polêmica.

O filme chegará às telas francesas no final de dezembro e estreará em 80 países. Será uma produção de 18,6 milhões de euros, um dos orçamentos mais altos da história para uma animação televisiva.

Sob o título "La planète du temps" ("O planeta do tempo", em tradução livre), o primeiro capítulo da série, que será transmitida pela cadeia France 3, apresenta um personagem totalmente novo, que pouco tem a ver com os desenhos que seu autor criou.

O Pequeno Príncipe enfrentará monstros imaginários usando  espada. Foi feita uma verdadeira revolução no personagem, desde sua aparência, mais próxima da adolescência que da infância, até seu companheiro: no desenho, a raposa será seu alter ego cômico.

Os autores da mudança argumentam que para os valores universais do protagonista chegarem às novas gerações, é necessário adaptá-los aos tempos atuais. Caso contrário, ele ficará apagado diante dos novos heróis da literatura e condenado a ser uma obra mais conhecida pelos adultos do que pelas crianças.

Olivier d'Agay, sobrinho de escritor e presidente da empresa que administra seu legado, comenta algumas das mudanças. "Queríamos que o Pequeno Príncipe tivesse olhos grandes, como os personagens do mangá e, por que não, vê-lo lutar ou fazer kung fu."
Um critério "utilitarista" que não agrada a José Martínez Fructuoso, herdeiro da mulher do escritor, Consuelo Suncin, por isso que ele mantém um conflito de interesses há anos com os sobrinhos do autor de "O Pequeno Príncipe".
Em comunicado, José Martínez Fructuoso, dono da metade dos direitos de sucessão de Saint-Exupéry, advertiu que não permitirá "que se faça qualquer coisa" com a obra. Frucuoso, porém, não tem voz nas decisões sobre o romance, depois de uma sentença proferida pela Justiça.

daqui: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/11/o-pequeno-principe-ganha-ar-mais-moderno-para-competir-com-harry-potter.html

E agora, até quando vale mudar?  Destruir um mito é válido?   Será que as midificações marcarão época como o original?

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Os que sabem

Já se disse que o mundo está nesse estado porque as únicas pessoas que sabem o que deve ser feito, os barbeiros e os motoristas de táxi, estão trabalhando em barbearias e dirigindo táxis em vez de nos governar. Barbeiros e motoristas de táxis têm a solução para tudo e é lamentável que não estejam em posições de comando, onde suas análises e receitas teriam conseqüências práticas. No Brasil, barbeiros e motoristas de táxis deveriam substituir governantes e políticos e decidirem os rumos da nação de acordo com as acuradas exposições que nos fazem da realidade nacional, mesmo sem serem solicitadas.

É claro que a substituição de políticos por barbeiros e motoristas de táxis poderia trazer uma contrapartida assustadora: a substituição de barbeiros e motoristas de táxi por políticos desempregados. Imagine-se num táxi dirigido pelo Sarney, espremido no banco de trás com toda a família dele, ou numa cadeira de barbeiro, sem possibilidade de fuga, obrigado a ouvir o Mão Santa falando sem parar enquanto corta seu cabelo - ou vendo o Collor se aproximar com aquele seu olhar furioso e uma navalha. Imagine-se numa corrida longa com o Suplicy na direção, cantando. Imagine a confusão no transito com a indecisão dos motoristas entre direita e esquerda, muitas vezes passando de um lado para o outro sem qualquer sinalização. Políticos substituindo motoristas de táxi e barbeiros aumentariam os engarrafamentos e os acidentes, inclusive os de orelhas cortadas sem querer. E no fim da corrida em táxi dirigido por políticos ainda haveria a questão do pagamento: o preço seria o que aparece no taxímetro mais um adicional por stress, auxílio moradia, subsídio para alimentação, verba de representação, diária de viagem...

Apesar deste perigo, acho que vale a pena proporcionar aos barbeiros e motoristas de táxi a oportunidade de darem um jeito no Brasil e no mundo.

A teoria, e a certeza das suas convicções, eles já têm. E se a atual crise do sistema financeiro mundial nos ensinou alguma coisa é jamais confiar o que quer que seja nos profissionais da matéria. Os economistas falharam em tudo, das previsões às soluções. De agora em diante deve-se proibir os economistas de se meterem na economia. Deve-se dar vez aos amadores e aos palpiteiros. Que venham os leigos! Com os barbeiros e os motoristas de táxi à frente.

(Luis Fernando Veríssimo; publicado no jornal O Globo, em 13/08/2009)

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A Cabana

"Por amor. Ele escolheu o caminho da cruz, onde a misericórdia triunfa sobre
a justiça por causa do amor" - A Cabana

Esse livro passou quase um ano na fila dos meu livros para ler eu eu sempre ia colocando um outro qualquer na sua frente. Tudo que eu sabia dele é que era um livro com um ar religioso e que fazia um sucessão  entre todas as pessoas que liam. E essa história de fazer um sucessão entre as pessoas, é quase sempre um motivo para que eu passe qualquer outro livro na frente, principalmente se for um livro emprestado que tenho que devolver bem rápido.E assim, o pobre livro foi ficando pra trás, até que minha mãe decidiu le-lo. Pirei! Sou eu a leitora ofical lá de casa, e ficar pra trás na leitura não é uma situação muito confortável para mim. Esperei mais um mês para que ela  terminasse de ler o livro mas ela não terminou. Então, eu um sábado  esperando o almoço comecei a le-lo. Aí não consegui largar.
O livro conta a história de Mackenzie Allen Phillips, um pai de família totalmente apaixonado por sua esposa, que tem a responsabilidade de educar cinco filhos sem poder falhar porque, em sua infância passou pelo trauma de ser espancado por seu pai, um homem totalmente entregue ao vício da bebida, e não queria passar a mesma imagem aos seus filhos.
Em uma viagem para acapampar com seus filhos, algo muda tolmente o sentido de sua vida: sua filha mais nova é sequestrada e morta por um maníaco. Na busca por rastro de sua menina desaparecida, Mack encontra o vestido de sua filha em uma cabana abandonada. A cabana continha uma poça de sangue. Sangue de sua Missy.
Mack passa a se considerar culpado pelo o que ocorreu a Missy e apartir daí,  segundo suas prórprias palavras passa a viver em companhia da "Grande Tristeza". Essa depressão, faz com que sua relação com Deus se torne algo inutil pois Ele havia permitido que aquela tragédia tivesse acontecido a sua
inocente filha.
Três anos depois da morte de Missy, Mack recebe um bilhete de Deus, ou Papai, como sua mulher o chama: "Já faz tempo. Senti sua falta. Estarei na cabana no fim de semana que vem, se você quiser me encontrar. Papai." Depois de alguns conflitos internos, ele decide ir até a Cabana. Ele precisa descobri se Deus estaria mesmo lá, e principalmente, precisava cobrar uma explicação sobre a morte de uma criança inocente.

O que será que ele encontrou lá? Para não estragar o livro, deixarei esta  questão em aberto.  O que posso contar é que o livro responde a uma questão  impostante: Por que Deus não faz nada para amenizar nosso sofrimento? Além disso, nos traz uma visão diferente de Deus, relacionamentos e mesmo da vida.

Portanto, na hora que esse livro cair em suas mãos, não exite em le-lo e  compartilhe-o com que puder. Para mim, foi um dos mais marcante livros que li até hoje.


Sobre o autor:
William Paul Young (Alberta, 11 de maio de 1955) é um escritor do Canadá. O mais velho de quatro filhos, Young passou grande parte da sua infância na Papua-Nova Guiné, junto com seus pais missionários, numa comunidade tribal. Os membros da tribo vieram a se tornar parte de sua família. O fato de ser a única criança branca na comunidade e que sabia falar sua língua veio a garantir um incomum acesso à cultura e à comunidade local. Pagou seus estudos religiosos trabalhando com DJ, salva-vidas e em diversos outros empregos temporários. Formou-se em Religião em Oregon, nos Estados Unidos da América. A sua obra mais conhecida é "A Cabana" (The Shack).

Conheça o projeto Missy: http://www.theshackbook.com/missy-project.html

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Que tal Machado?

Vagando por essa terra de ninguém esbarrei no link abaixo. Uma bela exposição das obras do Machadão para download. Vale a pena conferir:

http://www.estadao.com.br/especiais/leia-machado-de-assis,31400.htm

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Roube!

um texto do Paul Arden, que é muito bacana para nos inspirar:


Roube
Roube de qualquer lugar que resulte em inspiração ou incendeie a sua imaginação.
Devore filmes, músicas, livros, pinturas, poemas, fotos, conversas, sonhos, árvores, placas de rua, nuvens, luz e sombras.
Escolha para roubar apenas coisas que falem diretamente à sua alma. Se fizer isso, seu trabalho (e roubo) será autêntico.
A autenticidade é inestimável.
A originalidade não existe.
Não se dá ao trabalho de ocultar seu roubo – celebre-o se quiser.
Lembre o que Jean-Luc Godard disse: “Não importa de onde você tira as coisas – importa é para onde você as leva.”
Eu roubei este texto do blog do Vizir, que roubou de uma palestra do Luciano Huck, que roubou do Paul Arden, que roubou de Jim Jarmusch.

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revira


Com uma ponta de resignação pegou o único objeto que lhe pertencia naquela mesa e pos-se a caminhar. Era sempre com essa cena que fechava seus dias durante as semanas. Pegava as chaves e saia. Não se  importava em dizer um "Boa tarde", ou um "Até amanha", sabia que ninguém ali lhe queria bem, e por  consequencia, também não queria bem a ninguém.

Era março, tudo fazia juz à canção "São as águas de março fechando o verão", os pingos embaçavam seus  óculos, se tirasse corria o risco de não entrar no local correto, a visão era um problema desde os  cinco anos, quando colocou o primeiro aro em seu rosto. Ainda o mantinha na gaveta perto da cama, o  porque não sabia. Os passos eram mecânicos, não corria como todos os demais nas ruas, maninha o mesmo  rítimo programado, contidiano como os atos, esperando que no próximo minuto a familiar gota de suor lhe  escorresse  pelas costas e, como sempre, pensasse em como trabalhar próximo de casa seria mais cômodo.

Completou as duas voltas para destrancar a porta, o cenário a sua volta não agradava os olhos, por isso  sempre depositava os óculos na mesa ao lado da porta, onde também ficavam a pliha de papeis entregues  pelos correios e o outro objeto que transportava sempre que precisava sair. Mecamicamente, caminhou até  a geladeira, destampou a garrafa e despejou o líquido no vidro. Agora era hora de voltar para aquela  capa de tristeza que quase sempre esperava na casa. Aquela que apesar de disfarçar, sempre voltava com  força e golpes de mestres.


Em posse da tristeza que lhe era sua por direito, jogou as roupas junto ao resto da pilha no canto com  azulejos e preparou-se para a ducha fria, era hora de formatar o resto da história. Com os pigos  chocando seu copro, lebrou daquela tarde onde largara tudo que disseram ser seu, jogara três ou quatro  objetos na mochila e partiu para aquela nova vida. Vida que agora já estava batida, absorvida pelos  horários marcados, pelos compromissos impostos, pelo vazio daquela cidade. Ainda não sentira que a nova  vida realmente começara. Esperava.

A fraca luz da rua tentava descobrir o que havia naquela casa, adentrava brandamente pela fresta  entreabarta da janela e procurava meios de se dispersar, porém era toda absorvida pelos detalhes  escuros da decoração. Qualquer um que entrasse ali de dia acharia que era uma casa abandonada, daquelas  que assustam nos contos de terror. Móveis antigos, empoeirados, é claro, quadros abstratos de mais,  tudo refletia a espera de uma modificação, algo urgente mas que ainda não estava nos planos da  inquilina.

Saída do banho, hora de revirar na cama fria à espera do sono. Sono esse que quase nunca aparecia como  se podia verificar na outra pilha de livros que se formava ao lado da cama. Sentou-se no colchão gasto,  acendeu a luz que ficava em cima da mesa de cabeceira e começou a ouvir o silêncio. Silêncio que durava  pouco, cerca de cinco minutos,  logo era interrompido, um choro forte de criança. COmo choro de  criança, pensou: não existe nenhuma criança nesta área.

O choro continuava, forte, agudo. Ele começou a desconfiar que começava a ser engolido pela própria estória. Apertou o botão Sair, desligou o monitor, e foi acudir o bebê no andar de cima.

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Travessuras da Menina Má


Encontrei esse título em um livro da Marta Medeiros, em uma crônica/crítica em que nos expõe ao imedível amor do personagem principal pela Menina Má. Fiquei paralizada, como diria minha irmã, meu cérebro é muito científico para acertidar nisso, não acreditei que poderia existir um amor assim. Então anotei o  título e o autor para tirar minhas próprias conclusões do romance, ou melhor, para comprovar que minha teoria estava certa: ninguém aceita sofrer tanto assim!.

O livro conta a história de Ricardo Somocur, um peruano tranquilo, que sonha em viver em Paris, e a Menina Má, uma chilenita ousada, que ele conheceu ainda na infancia, no bairro Miraflores, no Peru.

Desde o incío, a vida do Bom Menino é marcada pelo aparecimento e desapareceimento da Menia Má.  Já na infancia, ela desaparece após ser desmascada em uma de suas muitas identidades, deixando o Bom Menino exposto as consequências de um fim repentino de romance.

Mas tarde, já crescido e com o sonho de viver em Paris realizado, a Menina Má volta a sua vida na pele da Camarada Arlete, uma guerrilheira que se alistou no MIR, um grupo revolucionário que desejava dar um golpe de estado semelhante ao de Fidel Castro no Peru. Nessa época, talvez por medo do treinamento, ela propoe casamento ao Bom Menino. Este por sua vez, por medo de perder amigos a deixa partir para Cuba, sonhando com seu retorno e com a promessa de felicidade.

O  tempo passa, niguém tem notícias da Guerrilheira, Ricardo começa a trabalhar como tradutor da UNESCO  e um dia, sem mais nem menos, dá de cara com madame Robert Arnoux, a menina Má em carne e osso. Nova fase de romance recomeça até que mais uma vez, ela desparece. Outra vez, desiludido, Ricardo se entrega ao trabalho, aprende russo e começa a participar de congressos e eventos como interprete. E é por meio de um novo trabalho, que em Londres, ele conhece Mrs. Richardson, a nova identidade da Menina Má, dando sequência a mais uma fase desse perturbado romance.

Outra vez, mergulhado no trabalho para superar a nova perda da Menina Má, Ricardo tem sua rotina interrompida quando recebe de Tóquio uma carta de um amigo post scriptum assinado pela Menina Má. Desconcertado com a novidade, ele move mundos para ir à Toquio. Lá ele econtra Kuriko, uma escrava de uma mafioso japonês, com que ela mantém uma relação mil vezes mais doentia do que a que tem com o Bom Menino. Em Tóquio, depois de ser submetido a uma humilhação sem medidas, Ricardo decide que é hora de esquecer a Menina Má. Volta a Paris, mergulha novamente em trabalho e se empenha para cumprir sua nova decisão. Chega até mesmo a rejeitar chamadas da Menina Má.


Eu estaria feliz da vida se a história parasse por aí, mas eles se reencontram e ainda ancontecem mais travessuras, derrubando toda a minha teoria de que "não exitem amores assim". O Restinho do livro deixo em aberto, para não estragar toda a surpresa. Só digo que vale a muito a pena a leitura. E ela é do tipo que não te deixa desligar o abajur e cair nos braços de Morfeu. Para que está desanimado com tanto romance, o livro também mostra um pouco da Política Perunana e faces de Londres, Paris, Peru e Madri,  durante as décadas de 50 a 90.



Sobre o autor:


Mario Vargas Llosa (1936 - ) Nasceu em Arequipa, Peru. Filho de pais separados, até os dez anos não conheceu seu pai. Suas primeiras experiências literárias foram como precoce repórter de jornais locais, atividade que iniciou ainda nos tempos de colégio. Aos vinte anos foi a Lima estudar Direito e Letras. Já nessa época escrevia ficção, contos que produzia ´com grande insegurança e muito esforço´, disse o autor. Em 1953 Llosa casou-se (com Julia Urquidi) e mudou-se para a Europa. Em 1958 chegou à Espanha com uma bolsa de estudos, mas queria se estabelecer em Paris, o que fez no ano seguinte. Viveu lá seis anos, separou-se da primeira mulher e casou-se em 1965 com uma prima. O casal viveu em Paris, Londres e Barcelona até 1974. Seu primeiro romance foi publicado em 1962. Seguiram-se, entre outros, ´A catedral´ (1969), ´Tia Julia e o escrevinhador´ (1977) e ´Pantaleão e as visitadoras´ (1980). Leitor de Euclides da Cunha, Llosa recontou a história de Canudos em ´A guerra do fim do mundo´ (1983). Como crítico literário, o autor é conhecido principalmente por seus livros sobre Flaubert e Gabriel García Márquez. Em 1990 Llosa foi candidato à presidência do Peru mas, com a derrota, parece ter abandonado a política para se dedicar exclusivamente à literatura, aulas, conferências e jornalismo (artigos no jornal ´El País´). Em 1993 naturalizou-se cidadão espanhol. --por Marcelo Cid

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Segundo o Aurélio:
    literaturar
    [De literatura + -ar2.]
    Verbo transitivo direto.
    1.P. us. Dar feição literária a; descrever literariamente.

A ideia deste blog  surgiu quando eu decobri que a quantidades de papeis que tenho escrito em casa, já está utrapassando a capacidade de armazenamento de minhas gavetas. Então, decidi transportar alguns para cá, para compatilhar o conteúdo dessas gavatas e ganhar mas espaço e leveza em meu cotidiano. Claro que  também inserir os novos papeis que seriam guardados lá, aqui.

Autora:
Sou Maíra Dutra, estudante de computação (sério?), escritora amadora e, sem sobra de dúvidas, amante de literatura. No mais, para falar diretamente a mim, sobre qualquer assunto, utilize o email do perfil ou, se preferir, siga-me no Twitter.

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