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A décima segunda noite

Imagine uma hitória contada por um papagaio. Difícil imaginar? Agora pense que esse papagaio consegue citar uma porção de escritores famosos. Melhorou?
A décima segunda noite é narrada por Henri, um papagaio pintado de verde e amarelo que passa a maior parte do seu tempo em um salão de beleza. A trama se passa ente o  perído do natal e a festa de reis (12 dias), sendo essa última a décima segunda noite.
Henri narra para um gravador minusculo, a história um grupo de brasileiros que vivem em Paris  e que frequentam o salão Lllyria e se envolvem em amores platônicos, troca de sexo, máfia e tráfico de pedras rodeados pelo tradicional humor de Veríssimo. Uma boa pedida de leitura para as férias.
Vale lembrar que o livro é baseado na peça Noite de Reis (Shakespeare) e é o segundo volume da coleção Devorando Shakespeare, que já publicou Trabalhos de Amor Perdidos de Jorge Furtado e espera por Adriana Falcão para dar seqüência à série.
Sobre o autor:
Luis Fernando Verissimo nasceu em 26 de setembro de 1936 na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, filho do escritor Erico Verissimo e Mafalda Verissimo. Em 1943, convidado a lecionar na Universidade de Berkeley, na Califórnia, Erico Verissimo partiu com Mafalda, Luis Fernando e Clarissa, a filha mais velha, para os Estados Unidos, onde ficaram durante dois anos. Em 1954 a família Verissimo viajou novamente para os Estados Unidos, onde Erico exerceu a função de Presidente do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana, em Washington DC, durante 4 anos. Neste período Luis Fernando iniciou seus estudos de música, aprendendo a tocar saxofone e tornando-se um admirador fervoroso de jazz. Ao Retornar ao Brasil, em 1956, começou a trabalhar na editora Globo de Porto Alegre, no setor de arte e planejamento. Em 1962 transferiu-se para o Rio de Janeiro onde exerceu as atividades de tradutor e redator de publicações comerciais. Casou-se com a carioca Lúcia Helena Massa, sua colega de trabalho na redação do Boletim da Câmara de Comércio do Rio de Janeiro, com quem teve três filhos - Fernanda, Mariana e Pedro. De volta a Porto Alegre em 1967, Luis Fernando começou a trabalhar como copy-desk do jornal Zero Hora e como redator de publicidade. Em pouco tempo já mantinha uma coluna diá-ria assinada, tornando-se conhecido por suas crônicas de humor, seus comentários políticos e esportivos e uma série de cartuns e histórias em quadrinhos. Seu primeiro livro, O Popular, coletânea de crônicas e cartuns, foi publicado em 1973. Atualmente, o autor escreve semanalmente para os jornais Zero Hora e O Estado de São Paulo, e diariamente para o Jornal do Brasil, além de contribuir para inúmeras revistas e escrever também para a TV Globo. Zero Hora, O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil também publicam, diariamente, sua tira de quadrinhos As Cobras. Em 1995, o autor comemorou a centésima edição do livro O Analista de Bagé, que já vendeu mais de 500 mil exemplares desde seu lançamento em 1981. A vendagem do conjunto da obra do autor já ultrapassou a marca de 1 milhão de exemplares. Seu único romance, O Jardim do Diabo, foi traduzido para o alemão e o espanhol, e algumas de suas crônicas foram publicadas nos Estados Unidos e na França em coletâneas de autores brasileiros. Luis Fernando Verissimo também é colaborador do jornal português O Público. Além de muitas vezes premiado pela Editora Abril como melhor cronista de humor do país, Verissimo também recebeu, por seus comentários políticos e sociais, vários prêmios humanitários concedidos por organizações dedicadas aos direitos humanos (entre eles, recentemente, a Medalha Chico Mendes, oferecida pelo grupo Tortura Nunca Mais). Em 1995, o programa da TV Globo Comédias da Vida Privada, baseado em seu trabalho, recebeu o prêmio da crítica de melhor programa da TV brasileira.

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Para ter tempo de ler



Quem é que tem tempo de ler um livro hoje em dia? Quem sempre teve, ué. Os adolescentes, com as tardes livres depois da escola, as crianças, que precisam deles para aprender a ler, os adultos de férias, as grávidas, os convalescentes e os apaixonados pela leitura, aquele tipo de gente que lê pelo bem da sua saúde como um paciente que não possa ficar sem seu oxigênio.
Essas pessoas TÊM tempo de ler um livro. Todo o resto da massa precisa criar momentos [desconsidere esta generalização se você trabalha com leitura, ok?]. Desligar a tevê e o computador, colocar o celular no silencioso, esquecer da fatura do cartão de crédito e dos amigos distantes só acessíveis via IMs, esquecer do vizinho, da faxina mal feita, do pouco sono que tem pela frente… O que um dia pode ter sido natural, torna-se provocado. É quase como ir para o motel para fazer amor. Mas como diz a música, o mundo é um vampiro e parece ser muito mais fácil deixar o ócio prazeroso da leitura ser uma das primeiras coisas a ser sugada à medida que você “cresce”.
É por isso que você vê tanta gente com livros na mochila, no meio dos papéis do trabalho, entre os gadgets no banco detrás do carro… Qualquer cinco minutos a mais na sala de espera do médico já dá pra fechar aquele capítulo. Ou, vai saber, para se atualizar do BBB, ou do esporte, ou da novela, ou do trabalho mesmo. Tá vendo, a internet já apareceu aí de novo pra te distrair.
Ando com mochila nas costas fora do meu horário de aula desde os… 15 anos? Lia de casa para a escola, no carro. Da escola para casa, no ônibus. Em casa, às vezes lia até a hora do treino de basquete ou do curso de inglês. Me acostumei a ler em qualquer canto [a dormir também] e assim, com o advento da mochila nas costas fora do horário de aula… pude levar meus livros junto comigo.
Com mais tempo passando e mais confusa a vida ficando, o tempo para ler um livreto sequer aumentou absurdos. Em Sampa, dá para ler muito no ônibus ou no metrô. Morando perto do trabalho, dificultou. Um dia, uma guria do trampo, me vendo com o mesmo livro que carrego desde dezembro do ano passado, perguntou num tom meio irônio, meio jocoso: “ainda lendo esse aí?”. Tive rir amarelo, né?
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Screen shot 2010-04-08 at 00.27.29Pedro Jansen é piauiense radicado em São Paulo, jornalista, autor do livro “Deus Ex Machina – Quando o Rock Teresinense Nasceu do Nada” e blogueiro desde 2001. Foi repórter do jornal O DIA – PI e da revista VIP, da editora ABRIL. Foi também editor do Yahoo! Posts e atualmente trabalha na Revista da Livraria Cultura.

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Feliz 90 Clarice



Haia Pinkhasovna Lispector nasceu em 10 de dezembro de 1920, na Ucrânia. Na próxima sexta-feira, a menina que chegou ao Brasil com apenas dois meses fugindo da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa e se tornou uma das maiores escritoras da literatura brasileira, completaria 90 anos.

"Mas se eu gritasse uma só vez que fosse, talvez nunca mais pudesse parar. Se eu gritasse ninguém poderia fazer mais nada por mim; enquanto, se eu nunca revelar a minha carência, ninguém se assustará comigo e me ajudarão sem saber; mas só enquanto eu não assustar ninguém por ter saído dos regulamentos. Mas se souberem, assustam-se, nós que guardamos o grito em segredo inviolável. Se eu der o grito de alarme de estar viva, em mudez e dureza me arrastarão pois arrastam os que saem para fora do mundo possível, o ser excepcional é arrastado, o ser gritante”.
 Clarice Lispector
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E se lhe restasse todo o mudo?

Em Blecaute três jovens universitários, Martina, Mário e Rindu, que após uma palestra de Espeleologia, a ciência que estuda as cavernas, decidem montar um grupo para realizar estudos sobre o assunto, e, em um feriado prolongado, resolvem colocar os estudos em prática e vão para Betari, uma região cheia de cavernas no Vale do Ribeira. Enquanto cochilavam dentro de uma das  cavernas, o nível da água do riacho que por lá passava subiu, deixando-os  presos por aproximadamente três dias.
Quando conseguem sair, acham tudo parado: os carros no meio da rua,  nenhum barulho pela movimentada São Paulo. E as pessoas?  Todas  imóveis, duras,  como se estivessem cobertas por uma camada de plástico.  O mundo acabou?  Porque só eles sobreviveram?
O que você faria no lugar deles? Começaria a procurar uma explicação? Eles  também começaram. Mas... Não encontraram. Só descobriram que agora poderiam
fazer tudo o que quisessem, pegar qualquer coisa que ninguém irira reclamar. Parece bom, né?
E agora? Ter tudo a sua disposição é bom ou não? Você ficariam entediado? Será que os humanos voltarão a se mecher?
Rindu, com suas reflexões, nos guia pelo "mundo vazio" e respode as esta questões. Ainda estou decepcionada com o fim do livro, mas é uma leitura que vale a pena.
Sobre o autor: Marcelo Rubens Paiva (São Paulo, 1959) é um escritor, autor teatral e jornalista brasileiro Nascido em São Paulo em 1959, aos 11 anos de idade sofreu o primeiro grande baque de sua vida: o desaparecimento do pai (o ex-deputado federal Rubens Paiva) pela ditadura militar.Um despertar violento da consciência política. Estudou na USP e Unicamp. E então aos 20 anos de idade , ele sofreu o segundo grande baque: um acidente que o deixou tetraplégico. Hoje, com muita fisioterapia, voltou a locomover as mãos e os braços. Desde 1989, depois que estudou dramaturgia no CPT do Sesc, em São Paulo, ele estreou no teatro com a peça 525 Linhas, dirigida por Ricardo Karman. Em 1998, estreou E aí, Comeu?, peça dirigida por Rafael Ponzi, que depois mudou de nome pra Da Boca Pra Fora. Com ela, ganhou o Prêmio Shell, melhor autor, em 2000.
Atualmente escreve em:  http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/

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conta?


- Desce aqui.
- Pra que?
- Tá na hora.
- Hora de que?
- Desce que eu te conto.
- Me conta agora, aí eu desço.
- Não. Desce que te conto.
- Ah, conta nada.
- Conto.
- Promete que conta.
- Prometo.
- Você não cumpre promessa.
- Quem disse?
- Eu disse.
- Fala uma que não cumpri.
- Teve aquela pra Santa de Santa.
- Tá, mas essa eu justifiquei. Fala outra.
- Não vale nem justificando. Você não cumpriu e pronto.
- Tá, mas tirando essa, cumpri todas as outras.
- Mentira!
- Tá me chamando de mentiroso?
- Estou!
- Por que?
- Por que o que?
- Porque você está me chamando de mentiroso?
- Sobe!
- Sobe o que?
- Sobe aqui que eu te conto.
- Não conta agora.
- Não, sobe que te conto.
- Se eu subir você conta?
- Desce aqui.
- Pra que?
- Tá na hora.
- Hora de que?
- Desce que eu te conto.
- Me conta agora, aí eu desço.
- Não. Desce que te conto.
- Ah, conta nada.
- Conto.
- Promete que conta.
- Prometo.
- Você não cumpre promessa.
- Quem disse?
- Eu disse.
- Fala uma que não cumpri.
- Teve aquela pra Santa de Santa.
- Tá, mas essa eu justifiquei. Fala outra.
- Não vale nem justificando. Você não cumpriu e pronto.
- Tá, mas tirando essa, cumpri todas as outras.
- Mentira!
- Tá me chamando de mentiroso?
- Estou!
- Por que?
- Por que o que?
- Porque você está me chamando de mentiroso?
- Sobe!
- Sobe o que?
- Sobe aqui que eu te conto.
- Não conta agora.
- Não, sobe que te conto.
- Se eu subir você conta?

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Dicionário de expressões populares

Dicionário esmiúça expressões populares
"Acatitar os olhos", "dar o couro às varas", "alçar a caganeta", "ter lacraia no bolso": estas e outras milhares de expressões populares, algumas de uso restrito, conferem à língua portuguesa um rico manancial polissêmico. Daí a origem do recém-lançado "Dicionário de Expressões Populares da Língua Portuguesa" (WMF Martins Fontes, 980 págs., R$ 98), do pesquisador João Gomes da Silveira. "O trabalho saiu tão extenso que não me detive especificamente sobre tais ou quais expressões. Ascende ao catatau de 22.500 [expressões]", diz Silveira.
Leia a seguir entrevista concedida pelo pesquisador à Ilustríssima.
Folha - Como surgiu o seu interesse por dicionários?
João Gomes da Silveira - De um ponto de vista mais subterrâneo e longínquo, talvez a partir dos raros estudos que tive de filosofia, que nos tenta explicar as causas primeiras. Depois, com mais decisão, ao tentar estudar o inglês e o espanhol. Fiquei fascinado pela vultosa quantidade de expressões idiomáticas lá nesses dois idiomas.
Na sua opinião, quais são as melhores expressões catalogadas no dicionário que organizou?
O trabalho saiu tão extenso que não me detive especificamente sobre tais ou quais expressões. Ascende ao catatau de 22.500 [expressões]. Mas as expressões ligadas aos significados de "morrer" (correspondente a "comer capim pela raiz", "dar o couro às varas" etc.) e "embriagar-se" (correspondente a "encher a cara", "tomar um porco" etc.) são piramidais.
E quais são as expressões mais engraçadas do dicionário?
Esta sua pergunta se assemelha à anterior, quanto ao grau de dificuldade que tenho em respondê-las. Há inúmeras expressões deveras engraçadas; e aí o subjetivismo de cada um é que vai eleger esta ou aquela. O caro entrevistador --a quem agradeço-- já me auxiliou na difícil tarefa, a saber: "acatitar os olhos" (correspondente a "arregalar os olhos"), que só considero meio idiomática, e "alçar a caganeta" (correspondente a "ir embora"), mais autêntica, porém de origem lusa. Gosto de uma expressão registrada pelo mestre Aurélio: "ter lacraia no bolso" (correspondente a "ser mão-de-vaca", "usurário"). Em outro trabalho que concluí, bilíngue, no "Glosario Esencial del Español Popular", também há um mundão de expressões muito hilariantes.
Como uma expressão começa a fazer parte da língua, tornando-se popular?
Em princípio, pegando o bonde do oportunismo. A expressão idiomática vem, inicialmente, como gíria ou tem vida fugaz, então se arrancha de malas e bagagem no idioma. O uso continuado dá-lhe o tom da popularidade. E tanto mais será uma expressão popular quanto mais seja repetida.
Por que há tantas expressões em português com aparente duplo sentido, sobretudo relacionadas a sexo?
Quando se trata de algo relacionado a sexo, entram os preconceitos e as expressões viram como que um tabu. Daí os lexicógrafos já lhes acrescentam a pecha do "chulo". E elas assumem a polissemia; carecem de várias acepções. Depois, é preciso camuflar o socialmente feio com os tais eufemismos, os abrandamentos da linguagem.
O vocabulário básico dos falantes da língua portuguesa tem ficado menor? As expressões populares estão desaparecendo do cotidiano?
Penso que o vocabulário erudito, e que também não é nada básico, contido lá naquela linguagem escorreita, que vai de Camões a Machado, de Gregório de Matos a José de Alencar, esse léxico mais formal certamente anda em baixa, sim; contudo, sem demagogia, ainda acredito muito na força e no poder do "expressionário" popular, que é apanágio dos falares do povo, particularmente nos meios mais simples da sociedade.
Em relação a outros países lusófonos, o Brasil seria aquele que mais usa expressões populares?
Até pelo número expressivo de falantes, sem dúvida, acredito que sim. O Brasil lidera o "ranking" das gírias, no contexto geral das expressões. É indubitável que temos maior abrangência no campo do idioma. E os meios de comunicação modernos deram uma dimensão extraordinária ao surgimento dos inumeráveis modismos. No entanto, há que se ter muito respeito e distinção com o acervo dos lusitanismos.

Fonte: EUCLIDES SANTOS MENDES  em http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/836938-dicionario-esmiuca expressoes populares.shtml

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Contando um conto

Conto é uma história pequena - Disse o pai a filho que lhe importunava com o dever de casa. Você escreve cinco linhas sobre quase nada e entrega para a professora. Ela vai achar lindo e te dar uma boa nota. E concluiu, professores gostam de alunos que fazem o dever.
O garoto olho para a folha pautada do caderno. Fez pequenos cálculos para saber se iria precisar aumentar sua letra.Apontou o lápis e escreveu:
Meu pai disse que seu eu escrevesse cinco linhas, eu teria um conto. Então eu apontei o lápis fiz uma letra BEM Grande para ocupar muitas linhas e ele deve saber o que diz, quando falou que a professora gosta de alunos que fazem dever de casa. E eu sempre fiz os meus.
Não gostou das cinco linhas preenchidas. Mas já era hora de ir para escola. Não dava mais tempo.
Na sala de aula, olhou para a pilha de folhas, colocou seu conto sobre ela, e rezou para que o pai estivesse mesmo certo.
Uma semana depois, recebeu a folha de volta. Não tinha nota, mas um bilhete com uma letra redondinha:
Nos gostamos que façam suas lições, porque com elas você estará praticando a matéria que vimos nas aulas. Isso não lhe dá o direito de preencher umas linhas com uma letra desproporcional e dizer que é um conto.
Naquele dia, o garoto não foi para casa, sentou no banco duro da biblioteca e leu um tal de livro de contos.
No outro dia, entregou quatro folhas preenchidas, com sua letra em tamanho normal, para professora. Ela, só conseguiu, naquele momento ler o bilhete:
Agora já sei como montar um conto, e não estou lhe entregando isso para melhorar minha nota.Depois da biblioteca, o garoto não parou mais de produzir pequenos contos. Mas nunca os publicou, só consegue escrever e mandar para a antiga professora que sempre os devolve com um bilhete criativo.
Dizem que ele escreve só para receber o bilhete dela. Ele não se pronuncia.

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