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Novo livro do menino maluquinho

Em novo livro, 

Menino Maluquinho

descobre que criança não muda

Reprodução
Livro "Livro de Jogos e Brincadeiras do Menino Maluquinho"
"Livro de Jogos e Brincadeiras do Menino Maluquinho"


No novo "O Livro de Jogos, Brincadeiras e Bagunças do Menino Maluquinho", de Ziraldo, Gustavo Luiz e Mig, o menino travesso descobre que as crianças se divertem igual desde o tempo da vovozinha.
O livro é recheado de brincadeiras e jogos de todos os tempos. Os leitores poderão aprender a brincar de adoleta, cabra-cega e perneta, diversões bem antigas.
Mas, como o Menino Maluquinho não tem esse nome à toa, esses jogos dividem as páginas com invenções maluquinhas: polícia maluca, estátua maluquinha e outras brincadeiras de deixar qualquer um pirado.
O Livro de Jogos, Brincadeiras e Bagunças do Menino Maluquinho
Autores: Ziraldo, Gustavo Luiz e Mig
Editora: Melhoramentos
Preço: R$28

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/895182-em-novo-livro-menino-maluquinho-descobre-que-crianca-nao-muda.shtml

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10 escritores mais bem pagos de 2010


  1. James Patterson – $70 milhões
  2. Stephenie Meyer – $40 milhões
    É a autora da série “Crepúsculo”, que vendeu 40 milhões de cópias nos EUA e 100 milhões no mundo inteiro.
  3. Stephen King – $34 milhões
    Autor de “Carrie, a Estranha”, “À Espera de um Milagre”, “O Iluminado”, a série “Torre Negra”, e vários outros livros de terror.
  4. Danielle Steel – $32 milhões
    Autora de vários romances, entre eles “O Anel”, “Pôr-do-sol em Saint-Tropez”, “A Casa na Rua Esperança”, “O Anjo da Guarda”, “O Presente”, “O Beijo”, “Segredos de Amor” e “Álbum de Família”. Em 2010, ela ganhou um processo contra sua ex-assistente, que estava desviando dinheiro da venda dos livros.
  5. Ken Follett – $20 milhões
    Autor de diversos romances, entre eles “O Buraco da Agulha”, “Triângulo”, “Os pilares da terra” e “O Homem de São Petersburgo”.
  6. Dean Koontz – $18 milhões
    Autor de “Velocidade”, “Os Caminhos Escuros do Coração”, “Do Fundo dos seus Olhos”, entre outros. Quarenta e quatro dos seus romances foram best-sellers do New York Times.
  7. Janet Evanovich – $16 milhões
    Autora de diversos livros, entre eles “A Caçadora de Recompensas”, “Pista Perigosa” e “Um Dinheiro Nada Fácil”.
  8. John Grisham – $15 milhões
    Autor de vários livros que sempre citam o ambiente jurídico, como “A Firma”, “O Dossiê Pelicano”, “O Cliente”, “O Homem que Fazia Chover”, “O Advogado” e “O Júri”.
  9. Nicholas Sparks – $14 milhões
    Um dos mais vendidos escritores de romances, Sparks já vendeu 55 milhões de livros. Autor de romances como “Diário de uma paixão”, “A Última Música”, “Querido John”, “Noites de Tormenta”, entre outros.
  10. J.K. Rowling – $10 milhões
    Autora da série Harry Potter. Faturou menos que em outros anos, pois sem nenhum novo livro da série Harry Potter, as vendas de produtos diminuiu.
Fonte: A Leitora

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Guia do Mochileiro das Galáxias



"a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você ? estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa."
Guia do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams

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Livro usa a trajetória dos irmãos Rousseff para contar a história do Brasil e da Bulgária

Amanda Polato, do R7

Dilvugação/Editora Livros de Safra  
Dilma ao lado do pai e do irmão Igor, em Belo Horizonte



Nos anos 60 e 70, enquanto Dilma Rousseff atuava em organizações comunistas na luta contra a ditadura militar, seu meio-irmão na Bulgária, Luben-Kamen Russev, sofria restrições impostas por um regime comunista e autoritário. A trajetória dos dois filhos da família Russev, que no Brasil virou Rousseff, está no livro Rousseff: A história de uma família búlgara marcada por um abandono, o comunismo e a Presidência do Brasil, que será lançado nesta terça-feira (15), em São Paulo. Quem trouxe o nome para o país foi o pai da atual da presidente da República. Ao sair da Bulgária, em 1929, Petar Russev, que passou a se chamar Pedro Rousseff, deixou uma mulher grávida de sete meses – a mãe de Luben.



O livro escrito pelos jornalistas Jamil Chade e Momchil Indjov, e publicado pela Editora Livros de Safra, aproveita a história dos irmãos para contar as transformações pelas quais tanto a Bulgária quanto o Brasil passaram nas últimas décadas. As ditaduras e a Guerra Fria estão no centro da narrativa.


Jamil Chade explica que o país europeu vive hoje uma situação parecida com a nossa quando se trata de acesso a documentos daquela época: muita coisa ainda está sob sigilo. No livro, é possível encontrar muitas lacunas, muitos fatos ainda sem explicação.

- Queremos chamar a atenção para o direito da verdade, que é o direito de saber o que aconteceu, de ter os arquivos abertos. É parte da democracia é conhecer a verdade.

O jornalista lembra a promessa da presidente de criar uma Comissão Nacional da Verdade, que, entre outras atribuições, vai cuidar dos arquivos e apurar crimes da ditadura. Para ele, mais do que vontade política, a abertura também depende de mobilização e do interesse da sociedade nesse passado.
A atuação de Dilma durante a ditadura ainda não foi totalmente desvendada e ela tem evitado falar sobre o tema. Jamil Chade não conseguiu entrevistá-la, o que dificulta a resposta para algumas das perguntas que ficam no livro, como o motivo que levou o pai dela a sair da Bulgária – cada um dos parentes dá uma versão diferente. Já o jornalista búlgaro, Momchil Indjov, falou com Dilma em 2004, quando ela ainda era ministra de Minas e Energia, e também com o meio-irmão dela.

Vida privada

Pedro Rousseff ficou sem contato com a família na Bulgária por 18 anos. Depois os procurou por cartas para contar sobre sua nova vida, quando tinha outra família e negócios bem-sucedidos nos setores da construção e venda de imóveis, em Minas Gerais. Em um dos textos, ele diz que teve de lutar “com unhas e dentes e punhos por um teto”.

Na infância, o pai exigia de Dilma uma formação exemplar. Ela tinha aulas particulares de francês, música, muita leitura e reforços.

Mesmo após restabelecer contato com o pai, Luben nunca conseguiu reencontrá-lo. Naquela época, era preciso pedir autorização do governo búlgaro para sair do país, o que nunca aconteceu. Luben foi perseguido por ter sido militante socialdemocrata, o que também quase o fez perder a vaga em uma universidade de engenharia.
Chade conta que "o mais surpreendente é que os parentes búlgaros sabiam muito pouco dos Rousseff no Brasil, mesmo na era da internet e do telefone. Ele sabiam mais do pai, do que dela".

De acordo com o escritor, Luben tinha certo receio de procurar os Rousseff, achando que a família brasileira entenderia a atitude como interesse pela herança deixada por seu pai, que morreu em 1962. Luben aceitou um acordo que o deixou com apenas R$ 2.500 (US$ 1.500).
Em 2005, Dilma procurou o irmão por carta e começou a ajudá-lo financeiramente. Segundo o livro, a então ministra chegou a planejar viagens para a Bulgária, mas teve de adiá-las. Os dois nunca chegaram a se conhecer. Luben morreu em 2008, semanas antes da visita programada por Dilma.

Fonte:  Portal R7

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Hoje é dia nacional da poesia

Poeta brasileiro homenageado com o dia da poesia
A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas.
As poesias fazem adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também.
Existem três tipos de poesias: as existenciais, que retratam as experiências de vida, a morte, as angústias, a velhice e a solidão; as líricas, que trazem as emoções do autor; e a social, trazendo como temática principal as questões sociais e políticas.
A poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março.
Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.
Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do Africano”, publicado em A Primavera.
Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.
Castro Alves era um jovem bonito, esbelto, de pele clara, com uma voz marcante e forte. Sua beleza o fez conquistar a admiração dos homens, mas principalmente as paixões das mulheres, que puderam ser registrados em seus versos, considerados mais tarde como os poemas líricos mais lindos do Brasil.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

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Feliz Ano Velho

Conheci este livro no Skoob, em quase toda estante que eu visitava, lá estava ele: lido pelas mais diversas preferências, pelas mais diversas idades. Aí o bicinho do vício em leitura começou a dar seus sinais: Você tem que ler esse livro. E eu ainda tentei joga-lo lá pro fim da imensa pilha que tenho esperando, mas o bicinho não dava trégua.

Consgui acalma-lo durante um tempo, mas um belo dia, em plenas férias no Rio de  Janeiro, deparo-me com o livro exposto em uma feira no centro da cidade e o compro. Aí foi a perdição do vírus e a leitura não pode mais sofrer adiações.


Feliz Ano Velho é o livro de estréia de Marcelo Rubens Paiva, e conta a história de... Bom, conta a história do próprio Marcelo,  um garotão que, brincando com os amigos em um dia de calor, pula na água em busca de um tesouro.  No mergulho, sua
vértebra quebra e o corpo não responde. E agora?

Agora, Marcelo vai nos contando como ficou sua vida: hospitais, enfermeiras,
fisioterapeutas e a o choque de não mais andar. Triste? Nem um pouco, ele desfia
entre relatos atuais e flash-backs uma dose de humor e transformação como quem
chega na sua casa, abre a geladeira, pega uma coca e muda o canal da sua tv, ou
seja, como um grande amigo, sem medo do impacto de suas palavras e pronto para os
julgamentos que será submetido. Ainda estou para conhecer alguém que escreva como
ele.  Como não é um livro de ficção, o garotão não volta a andar, mas aprende a
"andar com outras pernas" e amadurece um bocado, não fugindo dos Finais Felizes da
ficção.



Sobre o autor: Marcelo Rubens Paiva, nascido em São Paulo em 1959, aos 11 anos de 
idade sofreu o primeiro grande baque de sua vida: o desaparecimento do pai (o
ex-deputado federal Rubens Paiva) pela ditadura militar.Um despertar violento da
consciência política. Estudou na USP e Unicamp. E então aos 20 anos de idade , ele
sofreu o segundo grande baque: um acidente que o deixou tetraplégico. Hoje, com
muita fisioterapia, voltou a locomover as mãos e os braços.
Além de escritor, Marcelo é dramaturgo e jornalista.publicou 6 romances:
“Blecaute” (1986),
“Uabrari” (1990),
“Bala na Agulha” (1992),
“Não És Tu, Brasil” (1996),
“Malu de Bicicleta” (2004)
“A Segunda Vez que Te Conheci” (2008).

Há crônicas e contos reunidos nos livros “As Fêmeas” (1994) e “O Homem Que Conhecia
as Mulheres” (2006). Como dramaturgo, escreveu: “525 Linhas” (1989); “O Predador
Entra na Sala” (1997); “Da Boca pra Fora – E Aí, Comeu?” (1999);
“Mais-Que-Imperfeito” (2000); “As Mentiras que os Homens Contam” (2001); “Closet
Show” (2001) e “No Retrovisor” (2002).

Atua como colunista do Caderno 2 do jornal “O Estado de S.Paulo” e possui o blog
Pequenas Neuroses Contemporâneas. “Feliz Ano Velho” foi transformado em filme
estrelado por Marcos Breda e Malu Mader.

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Mercado Literário cresce no Brasil

Mercado de livrarias sofre nos EUA, mas cresce no Brasil

Aparecimento de tablets e e-books não intimidou um aumento do número de lojas

Augusto Gomes e Guss de Lucca, iG São Paulo | 03/03/2011 14:15


Foto: Getty Images
Loja da Borders no última dia de funcionamento: "Fechando - Tudo precisa ser vendido!", diz a vitrine
Os e-books e os tablets vão matar o livro em papel e, por consequência, fazer sangrar o mercado de livrarias? Nos Estados Unidos, o cenário é preocupante. A Barnes & Noble, maior rede do país, enfrenta queda nas vendas nos últimos dois anos. A condição da Borders, a segunda colocada, é ainda pior: com prejuízos insustentáveis, pediu concordata e terá de fechar pelo menos um terço de suas lojas. No Brasil, no entanto, a situação é diferente. Um levantamento da Associação Nacional das Livrarias (ANL) a ser divulgado nas próximas semanas comprova: o setor cresceu em 2010 em comparação com 2009.
"Para as grandes redes, o momento está muito bom", afirma Ednilson Xavier, vice-presidente da ANL. "Já as pequenas e médias livrarias estão sobrevivendo, somente". Segundo ele, a explicação está no bom momento econômico pelo qual o Brasil passa. "Nosso país tem uma classe C se expandindo financeiramente e com o tempo, acredito, irá consumir mais cultura", aponta Jorge Saraiva Neto, membro do conselho de administração da Saraiva, maior rede de livrarias do Brasil.
Na última década, o índice de leitura no Brasil aumentou 150%, passando de 1,8 livro por ano para 4,7. É o que revela pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido da Câmara Brasileira do Livro e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, e divulgada no ano passado. Apesar do aumento significativo, o número ainda é bem pequeno se comparado ao de outros países - um levantamento das Nações Unidas sobre leitura e compreensão de textos colocou o Brasil na 47ª posição entre as 52 nações pesquisadas.


Foto: Claudio Wakahara / Divulgação Ampliar
Pedro Herz, da Livraria Cultura
 

Outro diferencial do Brasil em relação aos Estados Unidos é o impacto dos livros eletrônicos, os e-books. Enquanto Mike Schatzkin, fundador da Idea Logical Company, uma das principais consultorias do mundo na área editorial, acredita que "os e-books vão matar as livrarias físicas nos próximos dez anos", Ednilson Xavier aponta o alto valor do aparelhos de leitura como impeditivo de mudanças na realidade brasileira. "Quando o formato for mais acessível, eles serão um fator importante. Mas agora e num futuro próximo, não", diz. Jorge Saraiva Neto concorda: "Há um consenso no mercado americano de que 50% dos livros lidos em 2014 serão digitais. Acredito que somente em 2019 isso possa ocorrer no Brasil".
Há quem defenda que os e-books moldarão um novo cenário literário, atraindo novos leitores. Pedro Herz, presidente do conselho administrativo da Livraria Cultura, questiona essa possibilidade: "Eu não acredito. Quem não lê, certamente não lerá. Já quem lê, vai poder escolher a mídia em que quer ler", diz. Para ele, o problema é a concorrência que o livro, não importa o formato, sofre. "Há um volume muito grande de coisas sendo oferecidas para entretenimento - jogos, cinema, música. E ninguém teve ainda a ousadia de expandir o dia. Ele continua apenas com 24 horas", brinca.
Na tentativa de se adaptar a esse novo mundo, as livrarias brasileiras estão diversificando sua área de atuação. Em 2009, 53% já vendiam CDs e DVDs e 24% comercializavam material de informática e eletrônicos. Em seu site, a Saraiva vende até pacotes de viagem.
Mas a internet é fundamental também para as lojas físicas. Na Cultura, as vendas virtuais correspondem a 18% do total comercializado pela empresa, colocando o site em segundo lugar na escala de "lojas" da rede, atrás apenas da unidade do Conjunto Nacional, em São Paulo. No caso da Saraiva esse número é ainda maior: 37% da receita é de responsabilidade do site.
Usados e arquitetura
No mercado de livros usados, a internet já representa mais da metade dos negócios efetuados em sebos brasileiros. O dado é fornecido por André Garcia, criador do Estante Virtual, site que reúne mais de 1800 sebos espalhados por todo o país. "Nunca vendemos tantos livros quanto agora. As vendas estão batendo recordes em fevereiro - uma média de oito mil livros por dia, volume que já supera grandes livrarias online", explica.
E se as compras crescem, o espaço para arquivar as novas obras continua presente nos projetos desenvolvidos por escritórios de arquitetura. "Acho que não aconteceu ainda de fazer casas para clientes que não se preocupam mais com obras físicas. Estamos trabalhando num apartamento cujo proprietário tem 4 mil livros", comentou Marcelo Ferraz, da Brasil Arquitetura.
"Notamos que o que perdeu espaço é a questão das coleções de CDs, mas não de livros. Hoje é muito comum encontrar pessoas que não compram CDs e muito raro alguém que deixou de comprar livros", afirma a arquiteta Fernanda Barbara, da Una Arquitetos. "Nos projetos que planejamos, nunca apareceu essa questão. As estantes continuam em alta."

Daki: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/livros/mercado+de+livrarias+sofre+nos+eua+mas+cresce+no+brasil/n1238128736768.html

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O jogo do anjo

"Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele."

Devido a vontade de escrever que corre em minhas veias, não tinha como não me apaixonar por um livro que começa assim. 

O escritor em questão é David Martím, que ao 28 anos, desiludido da vida e sem esperaças no amor, conhece um misterioso editor que lhe encomenda um livro, no mínimo intrigante,  "uma nova religião". Em troca de 100 mil francos, David começa a sua jornada e se vê no meio de uma história intrigrante envolvendo o mesmo editor e o "escritor" anterior a David.
Majestralmente, Zafón consegue arrancar o tempo de muito leitor distraído, fazendo-nos mergulhar na mesma Barcelona de A SOMBRA DO VENTO, 20 anos antes, querendo descobrir cada pedacinho sobre o "livro maldito" e quem é Andréas Corelli.

O livro é daqueles que não se consegue soltar por um segundo. Desmarque tudo que puder de sua agenda quando o pegar para ler, o tempo vai voar e seu sangue vai gelar a cada novo passo de David.

Sobre o autor:


Carlos Ruiz Zafón nasceu em Barcelona, em 1964. Em 1993, ganhou o prêmio Ebedé de literatura com seu primeiro romance, O Príncipe da Névoa, que vendeu mais de 150.000 exemplares na Espanha e foi traduzido em vários idiomas. Desde então, publicou quatro romances e transformou-se em uma das maiores revelações literárias dos últimos tempos com A Sombra do Vento, finalista dos prêmios literários espanhóis Fernando Lara 2001 e Llibreter 2002. O autor vive atualmente em Los Angeles, onde escreve roteiros para o cinema e trabalha em um novo romance. Zafón colabora também nos jornais espanhóis La Vanguardia e El País.

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dá para para o avanço das mídias digitais?

Em busca de um rumo para seu futuro, as livrarias buscam inspiração no passado. Para enfrentar o crescimento dos meios digitais, como as vendas online e o nascente mercado de e-books, as empresas do ramo no Brasil investem para tornar suas lojas um espaço atraente, que ofereça uma experiência impossível de ser reproduzida no ambiente virtual.  

A proposta lembra as livrarias das grandes capitais europeias que serviam de ponto de encontro para escritores e amantes da literatura no início do século 20, quando a ideia de comprar livros sem sair de casa não passava de fantasia. A versão contemporânea desse conceito se traduz em lojas aconchegantes — com poltronas e um café, por exemplo —, atendimento especializado e a realização de atividades culturais paralelas, como palestras e oficinas literárias.

— A livraria que ainda se basear só em um grande balcão e estantes vai fechar — sentencia o vice-presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), Ednilson Xavier.

O debate sobre o futuro das livrarias enquanto modelo de negócio ganhou força nos últimos dias com o anúncio da concordata da rede norte-americana Borders, fundada em 1971 e considerada a criadora do formato de megalivraria. A derrocada da Borders, uma rede de 650 lojas e 19,5 mil funcionários, colocou em discussão o modelo de grandes lojas e a concorrência dos e-books, que no passado cresceram 164,4% nos Estados Unidos.

No Brasil, o cenário é distinto. As vendas de e-books são tão incipientes que ainda não oficialmente mapeadas, afirma Ednei Procópio, integrante da Comissão do Livro Digital da Câmara Brasileira do Livro e pesquisador do tema. Apenas em 2010, as grandes livrarias passaram a oferecer e-books regularmente em seus sites. Para Procópio, uma das razões para os livros eletrônicos venderem pouco no Brasil é a escassez de títulos em português, cerca de 5 mil. Apenas como comparação, a Barnes & Noble, maior rede de livrarias dos EUA, quando colocou o seu e-reader no mercado, contava com mais de 1 milhão de títulos.

— Além de não termos o mesmo nível tecnológico no Brasil, ainda temos de avançar muito em ampliação de público leitor.

Se algum dia uma livraria fechar no país, não será por causa do e-book — diz Procópio.
Daki: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3222585.xml

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