Comprei esse livro a quase dois anos atrás, em uma época em que eu só conhecia Clarice de frases, na febre causa pelas frases que liam minha alma e me deixam pensando: tenho que ter um livro dela, e A maçã no escuro foi o escolhido. O tempo foi passando, li outras obras dela, naqule estilo livro emprestado que tem que ser devolvido rápido e o meu ficou lá, meio abandonado, até o fim do ano passado, quando passeio ao topo da lista de leituras, e esse ano, que o peguei para ler.
A Maçã no Escuro narra a trajetória de um homem, Martim, fugitivo da cena de um crime. Durante a fuga ocorrem diversos pensamentos que remetem ao existencialismo e mesmo à filosofia hindu. O livro é divido em 3 partes: “Como se faz um homem”, “Nascimento do herói” e “A maça no Escuro".
Encontrei em Martim, toda a genialidade da autora, mergulhado em seu descobrimendo do que é ser homem, ele apresenta questionamentos louco, confuso, torto, divino. As outras persoangens Vitória e Ermelinda tmabém fezem uso destes questionamentos da mesma forma, nos deixando absortos da realidade deles.
Confesso, que foi neste livro que tive meu primeiro rompimento com Clarice, pois cheguei a um momento em que não conseguia acompanhar o fluxo de todas as ideias existenciais retradas ali e queria só entender o desenrolar da história por tras daquelas mentes. Mas ao fim do romace, o final magistral, me fez voltar às boas com a autora.
“A existência é como apalpar uma maçã no escuro - sentimos que é uma maçã, mas não podemos vê-la.” - Citador Sobre a Autora:
De origem judaica, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. A família de Clarice sofreu a perseguição aos judeus, durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Seu nascimento ocorreu em Chechelnyk, enquanto percorriam várias aldeias da Ucrânia, antes da viagem de emigração ao continente americano. Chegou no Brasil quando tinha dois meses de idade.
A família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania – irmã, todos mudaram de nome: o pai passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia – irmã, Elisa; e Haia, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância. Falava vários idiomas, entre eles o francês e inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.
Foi hospitalizada pouco tempo depois da publicação do romance A Hora da Estrela com câncer inoperável no ovário, diagnóstico desconhecido por ela. Faleceu no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário. Foi enterrada no Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro.
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