Sim, talvez seja a única descoberta de que tenho orgulho —
disse exaltado. — Uma pessoa faz um pequeno gesto bondoso e isso
desata uma cadeia de acontecimentos que lhe devolvem um amor
multiplicado. Ao final, embora você queira voltar ao ponto de partida,
não é mais possível, porque o amor em minúscula apagou qualquer
caminho de volta ao que existira antes.
Retirado do livro Amor em Minúscula de Francesc Miralles
Amor em Minúscula
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Maíra Dutra
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Dez grandes reportagens em dez grandes livros
Postado por
Maíra Dutra
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POR Andre Barcinski
Um leitor pediu, e aí vai: uma lista de dez ótimos livros-reportagens.
Note bem, não são biografias, mas livros sobre um determinado acontecimento histórico.
Tentei evitar os mais óbvios. Seria moleza indicar “Dez Dias Que Abalaram o Mundo” (John Reed), “Todos os Homens do Presidente” (Bernstein & Woodward), “Hiroshima” (John Hersey), “A Sangue Frio” (Truman Capote) ou “A Selva” (Upton Sinclair). São todos clássicos absolutos e precisam ser lidos.
Optei por livros que saíram no Brasil. Alguns estão em catálogo, outros podem ser achados em sebos (procure no www.estantevirtual.com.br).
Aqui vão, em ordem cronológica, dez livros marcantes, sobre temas idem:
Operação Massacre – Rodolfo Walsh, 1957
Inédito no Brasil até o ano passado, o livro conta a história de um fracassado contragolpe de Estado peronista, em 1956. Os líderes são presos e fuzilados, assim como vários operários que não tinham nada a ver com a história.
“Operação Massacre” é um livro pioneiro do “new journalism”, estilo que misturava reportagem a textos mais autorais e livres.
Walsh era um homem de extremos: direitista na juventude, passou a apoiar a luta armada de esquerda nos anos 70, e acabou morto pela ditadura militar argentina.
O Segredo de Joe Gould – Joseph Mitchel, 1965
Eu disse que não incluiria biografias nessa lista, e esse livro, apesar de parecer, não é uma biografia comum, mas um relato sobre a vida do bairro boêmio de Greenwich Village dos anos 20 e 30, centrado em uma de suas figuras mais emblemáticas, Joe Gould, um maltrapilho que andava pelo bairro falando de seu projeto monumental, “A História Oral do Nosso Tempo”.
O livro marcou a consagração e, curiosamente, o fim da carreira de Mitchell, um dos escritores mais famosos do staff da “New Yorker” e que não conseguiu escrever mais nada até sua morte, em 1996.
Hell’s Angels – Hunter Thompson, 1966
Meu livro predileto de Thompson é “Medo e Delírio” (“Fear and Loathing in Las Vegas”), mas confesso que não sei se é reportagem ou ficção (talvez nem o próprio Hunter soubesse).
Fico então com “Hell’s Angels”, primeiro livro de Thompson, sobre a gangue de motociclistas que aterrorizava a Califórnia. Saiu por aqui pela Conrad.
Todo mundo adorou o livro. Menos os Hell’s Angels, que quase mataram Hunter de tanta pancada, depois que ele chamou a atenção de um deles por bater na mulher.
Honra Teu Pai / Os Honrados Mafiosos (Honor Thy Father) – Gay Talese, 1971
Pensei em escolher “O Poder e o Reino”, história do “The New York Times”, mas optei por “Os Honrados Mafiosos”, que foi relançado recentemente no Brasil.
O livro conta a história da família Bonanno e sua luta contra clãs rivais da Máfia italiana nos Estados Unidos. Foi um “best seller” e é, até hoje, um dos textos clássicos do “new journalism”.
Tempo Para Morrer (The Onion Field) – Joseph Wambaugh, 1973
Em 1963, na Califórnia, dois bandidos pés-de-chinelo são parados por um carro da polícia. Eles seqüestram os dois policiais e os levam para uma plantação de cebolas, com o objetivo de executá-los. Um dos policiais é morto, mas o outro consegue escapar.
Wambaugh traça um perfil dos quatro personagens da história – os dois bandidos e os dois policiais – e relata não só o crime, mas os muitos anos do processo jurídico kafkiano que se segue. Um livro muito triste e emocionante.
Manson (Helter Skelter) – Vincent Bugliosi e Curt Gentry, 1974
Bugliosi foi o promotor que ajudou a condenar Charles Manson e sua gangue pelos assassinatos de Sharon Tate, mulher do cineasta Roman Polanski, e de quatro outras pessoas, em 1969.
O livro conta em detalhes o crime e o julgamento de Manson e de seus seguidores fanáticos. É apavorante. Foi o livro-reportagem mais vendido da história.
A Luta – Norman Mailer, 1975
Nunca houve uma luta de boxe como a de Muhammad Ali e George Foreman, no Zaire, em 1974. Norman Mailer estava lá e conta tudo: o fanatismo da torcida local, a miséria do país e a brutalidade de seu ditador, Mobutu. Mas o melhor é mesmo a descrição da luta. Leia e depois assista a “Quando Éramos Reis”, documentário sensacional sobre o combate, em que o próprio Mailer aparece.
Aracelli, Meu Amor – José Louzeiro, 1976
O caso Aracelli marcou época. Em 1973, na cidade de Serra, próxima a Vitória, uma menina de 8 anos não voltou para casa depois da aula. Seu corpo foi encontrado num matagal, com sinais de tortura e abuso sexual.
Suspeitas recaíram sobre dois playboys, filhos de famílias ricas e influentes do Espírito Santo. Depois, surgiram indícios de que a própria mãe da menina, uma boliviana que faria parte do tráfico internacional de cocaína, teria usado a filha como “mula”.
José Louzeiro, autor de “Infância dos Mortos”, livro que inspirou o filme “Pixote”, lançou em 76 esse livro sombrio e revoltante sobre o caso Aracelli.
Barbarians at the Gate – Bryan Burrough & John Helyar, 1990
Não achei nenhuma informação sobre o lançamento desse livro em português. Se você lê em inglês, não perca. Se não lê, pode assistir ao ótimo filme que a HBO fez em 1993, “Selvagens em Wall Street”, inspirado no livro.
“Barbarians at the Gate”, considerado por alguns o melhor livro sobre negócios já escrito, conta a batalha – de egos e dinheiro – pela empresa RJR Nabisco, em 1988. O tema continua atualíssimo.
Gostaríamos de Informá-lo de que Amanhã Seremos Mortos Com Nossas Famílias – Phillip Gourevitch, 1998
Gourevitch, que escreve para a “New Yorker”, relata cem dias do genocídio da maioria hutu contra a minoria tutsi em Ruanda, em 1994, que matou mais de 800 mil pessoas, a maioria com machetes e facões. É um dos livros mais arrasadores que já li.
Fonte: http://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/2012/03/05/dez-grandes-reportagens-em-dez-grandes-livros/
livros e dicionários para turbinar o seu Inglês
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Maíra Dutra
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O Alessandro do Blog English Experts publicou o post abaixo. Confira as dicas para mandar bem no inglês:
Oi pessoal, hoje eu gostaria de apresentar parte da minha biblioteca
particular. Primeiro para provar que eu realmente tenho os livros que
indico aqui no blog, depois para ajudar aqueles que querem adquirir bons
livros de inglês e estão na dúvida. Veja a foto dos livros na minha
mesa de trabalho.
Os livros da pilha são:
Michaelis – Dicionário de Phrasal Verbs
Muito bom para aprender aqueles phrasal verbs complicados que não são identificados pelo contexto. [compre aqui]
Oxford Advanced Learner’s Dictionary
Comprei recentemente por R$ 130,00 aqui na minha cidade. Apesar do preço elevado, foi o melhor investimento que fiz nos últimos tempos. É um dicionário completo! [compre aqui]
Oxford Collocations Dictionary
Falar de forma correta não é apenas aprender vocabulário, você tem que saber combinar corretamente as palavras. É essa a função desse dicionário fantástico. Heavy rain our hard rain? Ele responde! [compre aqui]
Porque assim e não assado?
Este é o segundo livro do prof. Denilso. Muito bom para quem quer aprender a combinar palavras de forma correta. Com muitos exemplos e exercícios, o autor explica detalhadamente sobre o tema collocations. Imperdível! [compre aqui]
Dicionário dos erros mais comuns em Inglês
Recomendado para quem quer melhorar o inglês e, ao mesmo tempo, se divertir com as curiosidades e peculiaridades do idioma. Esta obra reúne uma grande variedade de palavras, expressões e assuntos que podem causar confusão quando traduzidos para o inglês. [compre aqui]
Como não aprender inglês
Se você está no nível intermediário este livro será perfeito. Nele Michael Jacobs explica de forma bem humorada os erros mais comuns cometidos por alunos brasileiros que estão aprendendo inglês. Eu lembro que quando livro chegou aqui em casa eu comecei a ler e não consegui parar. Ele respondeu a maioria das minhas dúvidas na época. [compre aqui]
Como dizer tudo em inglês
É um item obrigatório na bagagem de quem vai viajar para fora. Esse livro trás uma série de frases em português e sua correspondente em inglês, separadas por situações. Acredite, ele poderá salvar sua pele. [compre aqui]
Inglês na ponta da língua
Este livro reúne métodos práticos para aquisição de vocabulário em inglês. Além de dicas que ajudam a organizar as palavras e técnicas comprovadas para ampliar seu vocabulário, o livro também ensina gramática de forma simples e divertida. [compre aqui]
Como entender o inglês falado
Com ele você vai aprender diversas técnicas para melhorar sua compreensão auditiva. Com dicas práticas e exercícios variados, este livro mostrará que é possível preencher a lacuna entre o inglês de sala de aula e o inglês cotidiano falado no mundo inteiro. Vem acompanhado de 2 CDs. [compre aqui]
English Pictionary Challenger
E um dicionário bem diferente. Nele você aprende vocabulário através de imagens. Muito interessante!
Segue abaixo os livros que adquiri nos últimos meses, a minha biblioteca está sempre sendo atualizada!
Livros que comprei recentemente
Sorria, Você Está Praticando Inglês!
O livro é uma coletânea de piadas, todas atuais e em circulação nas ruas, escritórios, rodas de amigos, bares e na Internet. Há um pouco de tudo para tentar abranger a riqueza do humor norte-americano, em especial. [compre aqui]
Watch Your Mouth!: Dicionário de Vulgarismos
Watch your mouth é um dicionário de vulgarismos, insultos, xingamentos e palavrões em inglês. Com definições explícitas, o dicionário vai satisfazer a sua curiosidade e ajudá-lo a entender significados reais sem asteriscos ou beeps! [compre aqui]
Michaelis Dicionário de Expressões Idiomáticas (Inglês-Português)
As expressões idiomáticas fazem parte do discurso cotidiano e dão um tom mais divertido e informal à fala e à escrita em inglês. Elaborado pelos professores e pesquisadores Mark G. Nash e Willian Ramos Ferreira, este dicionário abrange mais de 2.700 expressões freqüentemente usadas na comunicação do dia-a-dia. [compre aqui]
Michaelis: Dicionário de Gírias (Inglês-Português)
Este incrível dicionário é destinado a estudantes brasileiros de inglês e àqueles que lêem ou usam o idioma no trabalho ou no lazer. É de grande utilidade tanto para professores quanto para alunos, que terão acesso a diversos termos e gírias comumente usados em textos autênticos em inglês. [compre aqui]
Insaciável [Resenha]
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Maíra Dutra
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resenha
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Cabot, Meg. Insaciável.Bertrand Brasil, 2011, 520 p. |
Sinopse: Está farto de ouvir falar em
vampiros? Meena Harper também. Mas os seus patrões obrigam-na a escrever sobre
eles na mesma, apesar de Meena não acreditar na sua existência. Não é que Meena
seja alheia ao sobrenatural. O que se passa é que ela sabe como vamos morrer.
(Claro que não acreditamos nela. Nunca ninguém acredita.) Nem o dom da
premonição de Meena pode contudo prepará-la para o que sucede quando ela
conhece Lucien Antonescu (e depois comete o erro de se apaixonar por ele), um
príncipe dos dias de hoje com um lado negro. Trata-se de um lado negro pelo qual
muitas pessoas, como por exemplo uma antiga sociedade de caçadores de vampiros,
preferiam vê-lo morto. O problema é que Lucien já está morto. Talvez seja por
isso que é o primeiro tipo que Meena conhece com quem se imagina a ter um
futuro. É que, apesar de Meena ser capaz de ver o futuro das outras pessoas, nunca
conseguiu ver o próprio. E apesar de Lucien parecer ser tudo o que Meena sonhou
encontrar num namorado, poderá acabar por ser um pesadelo. Esta poderá ser uma
boa altura para Meena começar a prever o seu próprio futuro… Se é que o tem.
Meena Harper é bem parecida com as outras
personagens da Meg, tem um dom, é passada pra trás pela sua chefe, está
momentaneamente infeliz, tem um bocafinho de problemas. Tudo como as outras. Ou
será que estou limitando minha visão? Enfim...
Yalena não é a única que anda as voltas com
o destino fúnebre, várias jovens estão sendo encontradas mortas em Nova York, e
é por causas destes estranhos assacinatos, que Lucien Antonescu, o bonitão
príncipe vem para a cidade. Cabe a ele descobrir o autor e puni-lo
rigoraosamente, como manda a lei. Que lei? A lei dos seres noturnos, oras.
(Descubra no livro)
Lucien é um primo do marido de Mary Lou, fã
papiteira de Insaciável. Como não podia deixar de ser, Mary Lou é vizinha do apartamento
que Meena divide com seu irmão John, que atualmente está desempregado. Sempre
que Meena precisa usar o elevador, Mary Lou está presente na viagem. Além da
novela, a vizinha também está sempre palpitando sobre a vida amorosa de Meena.
Daí da para se ter uma ideia de como o par amoroso da trama se juntará.
Além do senhor das trevas, tem uma
organização famosa procurando pelos assacinos e entre essa organização, um
convencidíssimo caçador de vampiros que tende a formas a outra ponta do
triâgulo amoroso que boas histórias sempre tem. E ele é deliciosamente inseguro,
apesar de sua casca.
Existe ainda o conflito pessoal de Lucien,
que não quer ser tão mal quanto aparenta. Tem o núcleo humano que está tentando
conseguir emprego, ter bebes saudáveis, sobreviver no emprego. Além dos
conflitos familiares de Meena e John e também de Lucien e seu irmão Dimitri.Estes
conflitos acabam nos oferecendo novas visões dos personagens e são também eles
que nos fazem percever o quanto eles evoluem.
E as batalhas? Elas também estão presentes,
e o melhor, ambientadas em igrejas. Feiras lutando? Tem também! Tem explosão e
tudo mais, narrado de uma forma que te deixa vidrado esperando o que virá na
próxima página, fazendo com que você pule algumas palavras: ponto pra Meg!
Sobre
o autor: Meg Cabot já morou em Indiana, na
Califórnia e na França. Trabalhou como ilustradora e usou o pseudônimo Jenny Carroll
para escrever a série A Mediadora. É autora da série O Diário da Princesa e de
livros como Avalon High e Todo garoto tem, todos publicados pela Editora
Record. Atualmente mora em Nova York com o marido e uma gata de um olho só
chamada Henrietta.
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